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segunda-feira, 22 de outubro de 2007

O Grande Predador

Paisagens divinas, recantos paradisíacos, matas, cachoeiras, cascatas, praias, nichos ecológicos e arqueológicos espetaculares. Deus nos presenteou com a vida explodindo em festa. Mas como criança a quem todos os desejos são satisfeitos para suprir faltas do coração, o homem quebra, estilhaça, arrebenta, destrói, pulveriza todos os bens que a Natureza lhe proporciona.
Multiplica-se desenfreadamente ocupando espaços que deveriam ser compartilhados com outras espécies animais e vegetais. Comem tudo ao seu redor como gafanhotos mas, estes comem o que existe. O homem não. Extermina o que não cai no seu estômago para dar lugar ao palatável. Sem perceber que aquilo que come depende direta ou indiretamente daquilo que destruiu. Invade aqueles recantos citados no princípio, dizimando cada espécie, desnudando o solo. Este fica exposto às chuvas ácidas, temperaturas causticantes, resultantes do lixo que despeja ininterruptamente na atmosfera com seus potentes meios de transporte e suas multidões desenfreadas, drogadas, dopadas e seus produtos de última geração.
Turistas? A natureza quer vê-los bem longe porque, sem a educação da preservação o homem nada mais é do que um mensageiro do apocalípse que, emporcalhando tudo ao seu redor, traz toda sorte de pragas que exterminam a vida na TERRA.